coworking

Em 2018 foram registrados mais de 1.194 espaços conhecidos de coworking, segundo o censo do Coworking Brasil. Isso apresenta um salto de 48% em relação a 2017.

São espaços compartilhados em todo o território brasileiro que traz a facilidade de network, onde se estima um trânsito de 200 mil pessoas por mês desde para trabalho fixo, eventos, reuniões, ou somente, para tomar um cafézinho.

Coworking

Porém, com toda essa movimentação de pessoas existe algo muito importante: informações e dados muitas vezes, confidenciais, são trafegadas pelas redes de dados destes espaços de coworking.

Uma pesquisa da fabricante Palo Alto Networks apresentou que o Brasil é hoje, um dos países com maior índice de fraudes de dados corporativos, apenas o México está a nossa frente quando se trata de infecções maliciosas.
Mais do que um ambiente extremamente agradável, decorado e super descolado para promover interações entre empreendedores, startups, eventos e network o bom coworking deve proporcionar a total segurança da informação protegendo os dados dos seus clientes e usuários.

Data_security1Imagine trabalhar em um ambiente físico compartilhado onde um concorrente consiga acessar os dados e informações confidenciais da sua empresa, coletar informações ou até mesmo, expor sua empresa e as informações de seus clientes. Em 2018, a empresa Netshoes, um dos maiores e-commerces do Brasil, virou o ano tendo que lidar com um vazamento de dados de clientes. Ainda em abril do mesmo ano, dados pessoais, imagens de documentos e até dados bancários de clientes da Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais foram vendidos em um e-commerce do crime. Esses dados também acabaram vazando em documento publicado no Pastebin e o caso mais emblemático, sem dúvidas, foi do Banco Inter, onde fotos de cheques, documentos, transações, e-mails, informações pessoais, chaves de segurança e senhas de cerca de 100 mil pessoas vazaram. Atualmente, após investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), MP e Banco Inter fecharam um acordo: o pagamento de R$ 1,5 milhão para instituições de caridade e instituições públicas que combatem crimes cibernéticos. Ainda, segundo o MP, o vazamento atingiu 20 mil clientes.

Em visitas a vários coworking percebemos que muitos estão mais preocupados em preparar um ambiente super “cool” com espaços de convivência, cafés e cervejas do que preocupados em manter os dados de seus clientes protegidos.

confusoMuitos dos empresários que mergulham neste ramo, não sabem ou não se importam com a proteção de dados e oferecem a seus usuários somente um acesso de internet sem nenhum equipamento de segurança ou tratamento de dados e muito menos estão ciente que, qualquer deslize no vazamento ou exposição de dados, podem resultar em ações e sanções judiciais, além de manchar a marca e imagem do seu negócio.

Por isso, investir na segurança de dados é o ativo mais intangível de um coworking. E você usuário destes locais, cuidado, não deixem se apegar por preço ou pelo espaço descolado e sim, pela proteção intangível e importante da sua empresa: dados e informações.